– Dois resultados duzentos e cinquenta,
praticamente tenho a nota máxima em duas modalidades... – Varis olhou para seus
companheiros com um sorriso no rosto, enquanto Aquiles e Edward estavam
deitados no chão desgastados. – Com inveja?
–
Passar dos duzentos já deve ter sido algo bom. – James comentou. – Cento e
setenta, até que foi aceitável.
–
Apesar de nós três conseguirmos duzentos pontos, vocês mal saíram dos duzentos
se parar para ver. – Varis debochou, entregando as fichas para os amigos que as
examinaram.
–
Duzentos e vinte... – Aquiles murmurou.
– O
mesmo... – Edward completou.
– Você
acaba de subir um nível na minha tabela de respeito Edward.
–
Obrigado, eu acho.
–
Minhas pernas estão tremendo, acho melhor esperar um pouco... – Varis visou o
banco que Voltten e Faufautua estavam, ele reconheceu o mago desmaiado enquanto
Glans o deixava estável e Faufautua aplicava selos em seus membros. – Ei, o que
deu alí?
– Hum?
– James olhou para os amigos junto do ladino. – Boa questão, se Glans está lá,
então não foi algo que partiu de Faufautua. Melhor irmos checar?
– De
acordo... – Varis andou rapidamente, pulando pelos corpos deitados dos amigos.
– Boa sorte aí grandões.
Se
aproximando dos três, Varis reparou de imediato a faceta morta de Voltten. O
mago parecia desacordado e que tinha passado por uma horrível e tenebrosa
batalha.
O
ladino e o arqueiro sabiam do emocional e das reações de Voltten. O mesmo era
muito envergonhado e receoso, mas quando colocado sob pressão, ele fica
completamente focado em um nível assustador. Esse conhecimento veio baseado nos
relatos de Glans, quando o grupo estava dividido ou em casos separados em
Cartan.
– O
que aconteceu com Voltten? – Varis questionou, se aproximando do mago,
observando a aplicação dos selos de Faufautua.
– Ei,
sai fora. – Ela o afastou com um chute, enquanto ainda focava em Voltten. – Ele
teve um desmaio por estresse, não é grande coisa. Eu estou tentando acordar
ele.
– O
que aconteceu pra ele chegar nesse ponto. – James ficou intrigado, ele pegou o
rosto do elfo e o estudou com cuidado. – Ele ainda está respirando e o corpo
está quente.
– O
motivo disso é meio complexo, melhor esperar as avaliações acabarem para
resolver isso. – Faufautua disse depois de terminar de aplicar dois selos em
cada um dos quatro membros principais de Voltten. – Glans, coloque ele no chão.
O
draconato obedeceu enquanto os dois amigos olhavam de fora. Faufautua criou um
último selo e abriu um pouco o peito de Voltten.
– O
que vai acontecer com isso? – Varis questionou intrigado.
– Eu
apliquei dois selos, um de regeneração e outro de condução elétrica. – Quando
ela colocou o último selo no peito do elfo, ela o deixou à mercê. – A lógica é
que o sistema nervoso dele vai dar um estimulo e os selos de cura vão acordar.
– É
uma boa lógica, já fez isso antes? – James perguntou seriamente.
– Eh...
algumas vezes.
– Isso
não passou confiança. – Varis sorriu ironicamente.
– Não
precisa passar confiança, só precisa funcionar.
– Eu
acho que não seria muito bom a gente ir só nas suposições...
–
Quebrar selos! – Faufautua interrompeu de forma dominante, ativando os selos
todos ao mesmo tempo.
Fios
de energia azul passaram pelas roupas de Voltten e, de uma forma semelhante a
uma bobina de tesla humana, o mago começou a tremer enquanto abria os olhos com
uma expressão de dor. Matheus Freitas: A bobina de Tesla é um transformador
ressonante capaz de gerar uma tensão altíssima com grande simplicidade de
construção, foi inventado por Nikola Tesla por volta de 1890. Agora a pergunta,
de onde diabos o Tisso tirou tal referência? Tisso: Sinto que estou sendo subestimado.
Passando
dois minutos, aquilo acabou com o cheiro de queimado vindo dos longos cabelos
de Voltten.
– Eu
sinto que eu morri e fui trazido de volta à vida. – Voltten afirmou suando frio.
–
Relaxa, você só passou por uma paralisia do sono. – Faufautua disse rindo um
pouco. – Nada de preocupante.
– Eu
tenho quase certeza que essa afirmação está errada. – Retrucou, se levantando
com uma pequena dor de cabeça.
–
Ninguém se importa, não é mesmo? – Ironizou.
Depois
de um certo tempo, Edward e Aquiles voltaram para o grupo, assim como Pulu. O
jovem sorridente foi em direção a Faufautua.
–
Olha, Faufautua, duzentos e cinquenta pontos em tiro ao alvo. – Ele mostrou sua
ficha com um grande sorriso.
– O
que exatamente você arremessou ou atirou? – James perguntou com surpresa.
–
Minha magia pode ser projetada no ar. – Ele falou com orgulho – Eu praticamente
quebrei os alvos no meio.
– Hum,
assim como as armas do leilão... – Aquiles comentou.
–
Exato! – Respondeu. – Eu vou tentar o teste de resistência física agora.
– Acho
que Glans ir também. – O draconato se levantou e seguiu Pulu.
Com os
dois abandonando o grupo, os quatro se sentaram para descansar.
–
Quinhentos pontos... – Varis murmurou. – Qual será a média pra entrar no
torneio?
–
Quatrocentos e vinte... – James contrapôs. – O ideal é que todos nós entremos
nisso, digo, somos os “soldados especiais”, não?
Voltten
encarou James enquanto a faceta de medo brotava.
–
Quatrocentos e setenta... – Aquiles murmurou incomodado. – Ainda não estou de
acordo com isso.
–
Parando para pensar é possível que Pulu consiga uma nota maior que todos nós...
– Edward afirmou pensativo. – Ele tem qualificações gerais ao contrário das
nossas de nicho. Ele pode muito bem se qualificar nas quatro modalidades, fora que,
só possui quatrocentos e cinquenta pontos.
– O
garoto tem talento então? – James riu de forma irônica.
– É
claro que ele tem talento, eu não investi anos da minha vida para ele não
apresentar resultados ruins. – Faufautua afirmou de forma convencida. – Aliás,
eu estava esquecendo. – Ela pegou uma caixa de chá recheada de selos com cores
verdes vibrantes.
– O
que é isso? – Varis se aproximou da caixa.
– São
selos de cura e reforço. – Ela entregou uma para Varis, Edward, Aquiles e
James. – Elas recuperam a energia do usuário. – Ela fez uma pausa e mostrou um
sorriso. – Mas depois que a magia acaba, você morre de cansaço, pelo menos, nos
seus casos.
– Nossos
casos? – Aquiles perguntou, achando essas palavras estranhas.
– Seus
corpos não são acostumados com o uso desses selos, como contrapartida, vocês
terão essa penalidade, por isso achei que seria melhor dar eles na última
modalidade que vocês participariam.
– É
uma boa opção... – Varis afirmou. – Onde devemos colar ele?
– De
preferência no braço. – Faufautua respondeu. – Ele vai durar uns cinco minutos
e se ativam quando você falar “quebrar selo”. Usem com sabedoria.
– Bem,
pelo menos vai dar uma moral nos músculos... – James olhou para os próprios
braços meio fracos quando comparados aos de Edward, Glans e Aquiles. – Aquiles,
qual era as medidas para o teste de força?
–
Medidas? – Aquiles demorou um pouco para responder. – Algo do tipo “cinquenta
quilos, cinquenta pontos”.
–
Hum...
– O
que está pensando? – Edward perguntou.
– O
aprimoramento de força dura apenas cinco minutos, a estratégia menos útil seria
usar os três de uma vez. – James começou a pensar. – O ideal é irmos
individualmente. Supostamente, vamos ter que esperar um tempo para nos
recuperar, suponhamos que seja dois minutos.
– Onde
quer chegar? – Varis não estava entendendo.
– O
primeiro a ir vai ter que ser auxiliado pelos outros dois que vão armar os
pesos. Vamos começar com cem quilos, é o normal que nós conseguiríamos se
olharmos por cima. – Ele apontou para os pesos da ala de teste de força. –
Entenderam o que fazer?
– Uma
pessoa foca em levantar peso e os outros dois ficam colocando mais até que seja
atingido o limite, depois as posições serão trocadas. De fato, é algo que irá
maximizar os selos. – Edward supôs de uma forma pensativa e lógica.
–
Exato!
– Eu
tenho uma pergunta. – Aquiles chamou a atenção.
Os
três olham para o cavaleiro sem muita expressão.
– Sim?
– James questionou intrigado.
– Onde
eu entro nisso?
– Você
não entra... – James falou com uma voz estranha.
– Você
já fez os testes de força e resistência, não tem mais nada pra fazer. – Varis
complementou.
– É
sério?
– Você
demorou tanto tempo para perceber? – Edward perguntou, estranhando a dúvida do
amigo.
– Isso
me dá nos nervos... – Aquiles bufou. Depois ele se virou para Faufautua. – Ei,
esse selo me dá uma precisão melhor?
– Hum?
– A ex-deusa se virou para o cavaleiro. – Chuto que sim.
–
Chuta...
– Isso
é o suficiente! – Aquiles colou o selo em seu braço e correu para ala de tiro
ao alvo. – Vejo vocês em cinco minutos!
– Isso
é normal? – Faufautua perguntou sem saber o que dizer.
–
Sim... – Os três responderam de forma envergonhada.
– Acho
que o melhor é ir você primeiro James. – Varis apontou, voltando para o plano
original dos três. – Acho que entre nós, você é o mais fraco fisicamente... sem
ofensa.
– Não
foi uma ofensa, isso é um fato. – Quando olhou para a área de treino de
resistência, vendo Pulo e Glans correndo, ele viu que não teria mais o que
fazer além do último teste. – Bem, vamos?
– Claro,
claro... – Edward se levantou e fez breves alongamentos, assim como Varis.
Os
três ficaram de frente com uma das barras com os pesos postos. Rapidamente, os
elfos negros tiram os pesos menores, deixando somente cem quilos padrões do
plano. Enquanto isso, James aplicou o selo em seu braço enquanto suspirava.
–
Prontos? – Ele perguntou.
– Faça
as honras. – Varis já estava pronto para pegar os pesos menores que cinquenta
quilos.
–
Certo... – O arqueiro tremeu e lembrou do que ocorreu com seu amigo mago,
sentindo o receio de uma descarga elétrica correndo pelo seu corpo. Ele se
recompôs e tomou coragem. – Quebrar selo. – Ele murmurou, iniciando o
funcionamento da magia.
Não foi
a corrente elétrica devastadora que ele esperava, mas sim uma fisgada em todos
seus nervos, como se eles estivessem queimando internamente. Quando foi gritar,
ele não conseguiu expelir ar de seu corpo, mas quando respirou, ele sentiu o
prazer que aquela magia trazia.
Era quase
um estimulante, as veias quentes se acomodaram e fizeram os músculos ficarem
preparados, algo que seria semelhante a um treinamento intenso de musculação
misturado com uma dieta extrema de proteína.
–
James... – Edward estalou os dedos na frente do arqueiro para que ele voltasse
a realidade.
– Já
foram dois minutos? – Ele perguntou.
– Não,
quatro. – Varis respondeu de forma seca.
A
ficha caiu lentamente enquanto ele se acostumava com a magia. O arqueiro
ignorou de imediato o prazer e as sensações boas e focou somente em levantar o
peso.
Os cem
quilos viraram cento e cinquenta com um pouco de dificuldade, e esses cento e
cinquenta viraram cento e setenta e cinco. O Arqueiro não conseguiu passar
daquilo, mas quando se deu conta o efeito do selo não tinha passado.
– Mas
como? – Ele ficou surpreso, achando que tinha aumentado de forma natural os
efeitos do selo. – Mesmo com quatro minutos descansando, eu ainda estou sobre o
efeito do selo, isso é surrealmente...
–
Quatro minutos? – Varis perguntou com uma risada. – Ah, desculpa, eu quis dizer
um minuto e meio, o efeito irá acabar daqui a pouco. Matheus Freitas: Varis
sendo o Varis, eu gosto disso. Hehe.
– Que?
– James se virou para Varis sem reação.
– Em
parte foi bom, você deu o máximo do seu potencial e...
–
Varis seu... – James tentou dar um passo na direção de Varis, mas logo o
cansaço e a fadiga o derrubaram.
–
James! – Os elfos negros correram na direção do amigo caído, colocando sua
cabeça nos braços do paladino.
James
olhou nos olhos de Varis como se estivesse em seu leito de morte. Ele pegou nas
mãos do ladino e pôs um sorriso no rosto.
–
Varis...
– Sim,
fale, eu vou te ouvir, meu querido amigo. – Ele respondeu com um enorme sorriso
simpático.
– Vai
pro inferno... – James cerrou os dentes antes de desmaiar.
– Terá
que esperar minha morte para isso. – Varis ironizou, checando o pulso e a
respiração do arqueiro. – Esse efeito colateral é bizarro, mas para o James
levantar cento e setenta e cinco quilos e ficar tão de boa como está agora é
meio surreal. Matheus Freitas: Na moral, o Varis é a alma do negócio! Sem ele
tudo iria para o buraco.
– Bem,
vamos lá. – Edward levou o amigo até Voltten e Faufautua que estavam
conversando com Pulu e Glans. – Salve!
– Oh,
James! – Glans se pôs a caminhar em direção dos amigos preocupado.
–
Relaxa, ele só está desacordado. – Varis acalmou o draconato enquanto o
paladino colocava o arqueiro para descansar. – Alias, como foi para vocês o
teste de resistência.
–
Glans ficar com máximo! – O draconato respondeu orgulhoso.
– E eu
com cento e cinquenta. – Pulu afirmou complementando animado. Matheus
Freitas: Agora que vim me tocar, mas essa galera que luta contra demônios e o
escambau tem problemas para correr 5 kms? Mano, como ainda existe gente viva
nesse mundo???
–
Quinhentos e seiscentos pontos, boa! – Varis assentiu. – Alias Glans, já tentou
fazer aquela coisa de “cuspir fogo” que o Aquiles vive falando que você faz
quando arrota álcool? Isso pode ser considerado magia talvez, não?
– Hum?
Eu poder tentar, mas precisar de bebida...
– Ah,
eu sei, sei! – Pulu correu para Faufautua, pedindo rapidamente o cantil de
metal dela e voltando para o draconato. – Esse é o porre mais forte que você
vai ver na sua vida.
–
Hum... – Glans pegou e abriu gentilmente o cantil e cheirou o gargalo, sentindo
o fedor de um ser pútrido queimando em um pântano isolado do resto do mundo. –
Minhas narinas doer...
– Isso
é bom, vai lá e cospe fogo, “Escamoso”! – Varis falou, mas estranhou a própria
fala. – Fica estranho quando não é o Aquiles que fala, enfim, você consegue.
–
Certo! – Respondeu deixando os amigos.
– Aliás,
o que deu com o Aquiles e o selo dele? – Varis olhou para Pulu.
– Ele
ainda não voltou...
Novamente,
um grito foi ouvido, mas dessa vez era um grito de ânimo selvagem de um animal
em seu ápice, quando olharam para a ala de tiro ao alvo, Varis, Pulu e todos os
que estavam lá puderam ver o grande ser, que já era moldado em um
fisiculturismo perfeito, explodindo em testosterona.
Ele
possuía cinco machados, mas cada um deles foi arremessado de uma forma que eles
jogavam o alvo para trás de forma natural.
– Bem,
acho que agora ele tem dois minutos. – Varis comentou, seguindo a lógica que
James apresentou.
– Hum?
– Pulu olhou intrigado.
– Um
minuto e meio... – Varis contou nos dedos enquanto o barulho dos machados batendo
nos alvos era ouvido.
Aquiles
bateu na mesa para apressar o jurado e pegou a ficha de registro de forma
violenta.
–
Setenta, sessenta e nove, sessenta e oito...
Quando
Aquiles viu Pulu, seguiu seus instintos e foi correndo atacar o jovem que se
sentiu apreensivo perante aquilo.
–
Senhor Varis... – Pulu pegou no braço de Varis assustado. – Ele vai fazer o que?
– Dez,
nove, oito... – Varis já tinha previsto o que ia acontecer e rapidamente deu um
passo para trás, enquanto puxava Pulu junto dele. – Três, dois, um...
Ao
terminar de contar, Aquiles caiu duro no chão em meio a corrida. Fazendo seu
corpo quicar e acabar nos pés do ladino ao terminar sua trajetória.
– O
Aquiles também caiu! – Varis pegou nos braços quentes do cavaleiro e o arrastou
como um saco de batatas para junto de James. – Cem pontos no tiro ao alvo,
parabéns aí. – Ele falou para o corpo desacordado de Aquiles.
– Não
tem problema se... – Pulu tentou falar algo, mas o emanar de uma gigantesca
chama vermelha sangue foi iniciada na ala de avaliação mágica.
De
forma pasma, ele viu as chamas reais de um dragão, ou pelo menos, um parente
próximo a ele. Era uma vista única na vida, afinal, todos os dragões estavam
supostamente extintos.
– Ei,
Pulu! – Varis chamou o jovem, que demorou para voltar a realidade. – Precisamos
de duas pessoas para fazer isso e não esperávamos que o James fosse quase
partir dessa para uma melhor.
–
Ah... Claro. – Rapidamente, o jovem correu na direção de Varis.
Quando
todos estavam reunidos, o plano iria continuar.
–
Certo, acho que o próximo a ir sou eu, você só precisa ficar trocando os pesos
e adicionando a cada rodada, consegue fazer isso, Pulu? – Varis questiona
rapidamente.
– Sim!
– Ele assentiu.
– Boa!
Então lá vamos nós... de novo!
Frente
a barra de peso, Varis balançou a cabeça e se preparou psicologicamente.
–
Tenho quinhentos pontos, acho que mais cento e cinquenta é o suficiente. – Sem
nem ao menos pedir, Pulu e Edward adequaram o peso ao pedido do ladino. – É, lá
vai! – Varis colou o selo no braço com leve receio. – Ei Pulu, qual a chance de
um novato desmaiar pelo efeito do selo?
– Hum?
– Ele pensou um pouco. – Sei lá, uns oitenta por cento...
–
Certo... – Varis suspirou. – Alias, Edward.
– O
que? – Edward perguntou intrigado.
– Eu
estava questionando a ética e moralidade por usarmos estimulantes musculares
para conseguir um melhor resultado. – Varis comentou de forma indiferente. –
Não é algo muito legal de se fazer, não? Matheus Freitas: Tá vendo, o único
sensato! Eu iria fazer essa pergunta no final! Esse bando de trapaceiro fazendo
essas coisas aí! Cadê os juízes? São juízes do futebol sem VAR?(Ou com VAR,
depende do seu time...) Tisso: Olha, em parte os juízes deixaram um cara
explodir os alvos com magia pra dar nota de tiro ao alvo, se existir um
estimulante no meio é o de menos. Matheus Freitas: TRAPAÇA!!! BANDO RE
TRAPACEIROS!!! KKKKK
– Você
está insinuando o que?
– Eu
só estou comentando, vai que seu juramento de paladino entre em conflito isso e
seus membros explodam com a magia santa. – As palavras do ladino foram vagas,
mas deixaram o paladino pensativo. – Bem, não me importo, afinal, eu não tenho
nenhuma fé que me acorrente. Vamos lá! Quebrar selo!
O
mesmo que aconteceu com James aconteceu com Varis, mas dessa vez, foi algo que
o ladino já experimentou anteriormente em seus sonhos e quando os curandeiros e
magos, tanto os de Suma quanto os de Cartan, aplicavam em seu corpo, mas aquilo
era elevada a potência máxima.
Logo
depois dos dois minutos de ajuste, Varis levantou com uma facilidade
considerável os centos e cinquenta quilos, os próximos cento e setenta e cinco
foram complicados, mas os duzentos elevaram os músculos do ladino ao máximo,
mas incrivelmente ele conseguiu fazer o feito antes do estimulante acabar.
O
ladino abandonou os pesos e caminhou para junto dos corpos desmaiados de
Aquiles e James. Faufautua e Voltten encararam o ladino, que apenas se sentou
ao lado deles, se apoiando no banco.
– E aí,
o que achou? – Faufautua perguntou com um sorriso.
– Isso
foi do caralho. – Varis falou antes de desmaiar. Matheus Freitas: Bons sonhos
Varis, durma bem.